A farra dos cargos continua em Mandaguari

Nos últimos meses, o Correio de Notícias denunciou a farra dos cargos comissionados na Prefeitura Municipal de Mandaguari. Após a repercussão da reportagem, alguns nomes, considerados desafetos do prefeito foram exonerados, porém o número continua considerado alto.

Hoje são 94 CCs, e de acordo com o Tribunal de Contas e o Ministério Público, o número não pode passar de 30. A intensão do prefeito é “empurrar com a barriga” até as eleições em outubro de 2018, para dar palanque ao candidato Arilson Chioratto (PT).

Se analisarmos os exonerados, chegamos a seguinte conclusão:

* Adriano Martins: Ligado ao vereador Eron Barbiero, um dos mais combativos da atual gestão. Martins organizou tudo no Almoxarifado. Após a sua saída, os funcionários que ficaram não estão dando conta de organizar.

* Edilson Montanheri: Filiado ao MDB, partido do vice-prefeito Ari Stroher, Montanheri era considerado “problema”, devido a sua postura profissional. Ele economizou mais de R$ 800 mil com peças e trabalhos mecânicos na frota da prefeitura. Com isso, “empresas parceiras” da estrutura PT ficaram de fora do “bolo”.

* Faustino Ferreira: Ligado ao empresário Marcos Jovino, que é desafeto do prefeito Romualdo Batista. Tino como era conhecido, questionava todas as situações, principalmente em assinaturas de notas. Honestidade era a sua principal marca, nesse período em que passou pela Secretaria de Obras.

* Ivan Moraes: professor universitário, e considerado um dos melhores diretores da história do Fafiman, época que a faculdade de Mandaguari passou a um patamar a cima, com a inserção de vários cursos. Posteriormente com a gestão PT, a faculdade decaiu muito, gerando dificuldades financeiras. Moraes é uma pessoa muito capacitada, porém com o Plano Diretor do Município, Batistão precisa de pessoas de sua confiança, e com capacidade duvidosa, como éo caso de Paulo Conte, que entrou no lugar do professor.

* Rodrigo Simões: Informações dão conta de que o ex-diretor de Esportes é desafeto de Júlio César Raspinha, e o mesmo pediu a “cabeça” para o prefeito. Com pouco recurso, Simões ficou de mãos amarradas, não podendo fazer quase nada. Agora com a criação da Secretaria de Esportes, onde foi alocado o Robertinho (criação do PT), só aumentou o salário, pois até agora nenhum evento esportivo, como campeonatos, foram realizados esse ano.

* Sebastião Roque Domingos: o ex-vereador, também ligado ao vice-prefeito Ari Stroher, Roque foi exonerado do cargo em que ocupava na Secretaria de Agricultura, apenas para dar espaço para Adnaldo Bocchi, que era assessor da primeira-dama, e que passa por três procedimentosinvestigativos. O Ministério Público pediu a sua exoneração, porém ele passa de cargo em cargo e não é mandado embora. “Sabe muita coisa”, comenta funcionários da prefeitura.

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