“A Saúde de Mandaguari matou meu filho”

Kellen Regina Lourença, 30 anos, procurou na tarde de quarta-feira (18), a reportagem do Correio de Notícias, onde em uma emocionada fala, ela abriu seu coração e relatou que, a falta de comunicação entre o secretário de Saúde, o jardim-alegrense Josias Gonçalves e a diretora do Pronto Atendimento Municipal Deise Vernillo, matou o seu filho.

De acordo com Kellen, ela estava na oitava semana de sua gestação. “Descobri que estava grávida com quatro semanas, como já perdi dois bebês, fiz todos os exames e iniciei o pré-natal. Descobri que tenho trombofilia, que é a umadoença que provoca risco de formação de coágulos na circulação sanguínea. O médico que me atendeu, além de outros medicamentos, me receitou Heparina três vezes por dia, até o final da gravidez”, explicou.

“Com a Heparina a circulação dentro do útero se estabiliza, porém cada dose custa aproximadamente R$120. Eu fui na Secretaria de Saúde, eles falaram que não tinha na cidade, que iriam fazer o pedido e que era para eu ficar despreocupada. Conversei até com o seu Josias”.

“Fiquei mais de duas semanas indo todos os dias na Secretaria para pegar o remédio, porém eles sempre alegavam que não tinha o medicamento. Foi quando eu passei mal no domingo [15] com um escorrimento mais escuro. Fui até o PAM e o médico que me atendeu me questionou de o por quê não tinha tomado a Heparina. Disse que na Secretaria de Saúde não tinha chegado. Foi então que o doutor relatou que o PAM tinha o medicamento e que faltou um diálogo entre a Saúde e o PAM. Infelizmente era tarde demais, perdi meu filho. A Saúde de Mandaguari matou meu filho”, desesperou a mulher.

Após essa fatalidade, com a palavra o senhor prefeito Romualdo Batista que tem o quinto maior salário do Estado do Paraná e um dos maiores do Sul do Brasil, e não consegue colocar em sua equipe verdadeiros profissionais, que sejam competentes e que possam prestar o melhor atendimento para a população.

Com a palavra a primeira-dama e secretária de Governo Vâine Michelan,  que ninguém vê o seu trabalho, apenas o quanto ela recebe mensalmente.

Com a palavra Josias Gonçalves e Deise Vernillo, que há tempos o Correio de Notícias informa do verdadeiro racha que acontece na Saúde de Mandaguari.

Com a palavra Arilson Chioratto, Ênio Verri, Gleisi Hoffmann que são os candidatos apoiados pelo prefeito. O que se pode fazer nesse caso?

Com a palavra o Ministério Público e a Justiça de Mandaguari, outras crianças vão precisar morrer? Não é caso de polícia?

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