Uma das frases mais marcantes, em programas policiais na TV e no rádio brasileiro, nas últimas décadas é: “bandido bom é bandido morto”. Mas essa frase só serve para morador de periferia, negro, pobre, ou seja, de pessoas que não tiveram oportunidades pela nossa sociedade de “progredir na vida”.
Quando um membro da elite, branco, morador de um bairro abastado financeiramente, comete um delito, essa frase passa a não fazer sentido. O que era para ser algo a ser normal em ser noticiado, passa a virar alvo de críticas, e o errado, de acordo com essa sociedade, não é o que cometeu delito e sim o que noticiou tal prática. “Onde já se viu? Esse cara tem família… Isso está virando perseguição. Você só destila ódio nas suas notícias”.
É isso. Notícias de brancos ricos, com base em documentos, fatos e verdadeiras não podem ser noticiadas. “Não é ético colocar notícia de um colega de imprensa”, foi uma das muitas palavras que me foram ditas nas últimas horas, e a resposta foi sempre: é só o colega de imprensa não cometer nenhum delito, pois para o Correio de Notícias, não importa o credo, raça ou situação financeira, noticiamos tudo.
Outro ponto que precisa ser destacado, é de que as ocorrências atendidas pela Polícia Militar, não é repassado o nome, devido a um episódio que ocorreu no final do ano de 2016, quando uma mulher foi alvo de assalto e de abuso, os repórteres da redação do Portal Agora, noticiaram o nome da vítima e relataram ipsis litteris a forma do abuso que ela sofreu. A mulher acionou a PM e o Portal Agora na Justiça, e o caso vai para julgamento, devido aos danos que a mulher sofreu com a forma que a notícia foi dada, e desde esse momento, a PM não informa os nomes em suas ocorrências.
No sábado (6), o Correio de Notícias foi duramente atacado pelo psicólogo Alessandro Márcio Capoia, onde ele fez na Rede Social Facebook, uma nota de repúdio ao Correio de Notícias, defendendo o jornalista que além de cometer infração de trânsito, ameaçou as autoridades competentes do município. Ele apenas esqueceu de mencionar em seus diversos comentários, é de que ele faz parte de uma espécie de cota do Raspinha, que com a sua ligação com o prefeito Romualdo Batista, o “encaixou” para trabalhar no Coordenadoria de Serviço Saúde Mental, desde outubro de 2017, e tem como salário mais de R$ 1800. Talvez ele esteja correto em defender seu parceiro mesmo.
Algo que tem que deixar claro, é de que, o Correio de Notícias não tem nenhum envolvimento com nenhum grupo político, e não recebemos dinheiro público para fazer propaganda. Acreditamos que com o valor que é pago para a imprensa local, poderia ser destinado a Saúde, principalmente na compra de medicamentos, já que alguns tipos estão em falta no município.
Não fazemos perseguição, apenas noticiamos os fatos, e deixar a população esclarecida sobre tais. E o nosso trabalho vai continuar da maneira que sempre foi. As críticas vão sempre existir, porém os elogios estão maiores. Também quero aqui parabenizar a Polícia Militar, que faz um trabalho sério e competente, pois, se eles abordaram até o “reizinho” de Mandaguari, eles podem abordar qualquer pessoa, e isso nos deixa com o sentimento de mais segurança. Parabéns.