Denúncia foi publicada durante a semana na Folha de São Paulo
O jornal Folha de São Paulo denunciou durante a semana, o uso da agenda oficial do ministro Ricardo Barros (PP) da Saúde, para fazer campanha política em nossa região, inclusive em Mandaguari, onde ele deu o seu apoio à candidatura de Ivonéia Furtado (PPS).
De acordo com a publicação, uma resolução em vigor da Comissão de Ética Pública da Presidência proíbe os ministros de fazer promessa cujo cumprimento dependa do cargo, prejudicar o exercício de suas funções e recorrer a evento oficial para viajar com propósito eleitoral.
No dia 23 de setembro, o Ministério da Saúde agendou um evento oficial no Hospital da Providência em Apucarana, que estava agendado para as 14h, porém ele passou o dia fazendo visitas e firmando compromissos eleitorais.
Barros começou o dia, por volta das 9h, em Floraí ao lado da candidata a vice-prefeita Edna Contin (PP). Em seguida, Barros participou de outra caminhada, na vizinha Mandaguaçu, ao lado do candidato Dr. Gargantini (PSDB). Logo após ele participou nas campanhas dos candidatos Volpato (PSDB), em Sarandi, e Martini (PP), em Marialva.
No período da tarde, o ministro esteve em Mandaguari, onde visitou o comitê da candidata a prefeita Ivonéia Furtado e se colocou à disposição e disse que no que depender dele, a Saúde de Mandaguari iria melhorar muito, o que é proibido, de acordo com a resolução da Presidência da República.
Após o evento no comitê, Barros e correligionários de Ivonéia visitaram alguns comércios na Avenida Amazonas, ao chegar na Praça Independência, o ministro seguiu para Apucarana, onde ocorreu o compromisso oficial do Ministério da Saúde.
No evento oficial, Barros prometeu um aporte de R$ 1,69 milhões por ano para o Hospital da Providência.
Jornalistas que têm fontes confiáveis em Brasília, dizem que existe a possibilidade da demissão de Barros no Ministério, pois ele anda sem prestígio com o presidente Michel Temer (PMDB).
A reportagem da Folha foi redigida a quatro mãos: Rubens Valente e Camila Mattoso.