Na contramão do que acontece no Brasil, a Prefeitura de Mandaguari cortou, há aproximadamente dois meses, o atendimento estendido até as 22h, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), piorando cada vez mais a Saúde local, e prejudicando, mais uma vez, os pacientes da cidade.
Vale ressaltar que esse projeto é um dos pioneiros da região, e teve início no primeiro mandato de Romualdo Batista (PDT), quando seu secretário de Governo era Eduardo de Miranda, o Pinta (considerado por muitos, o melhor secretário de Governo dos últimos anos no Executivo) e ajudava inúmeras pessoas, principalmente os trabalhadores, que iam ser consultados, trocar receitas, entre outros serviços médicos, odontológicos e de enfermagem.
Um dos funcionários que está sendo prejudicado com a decisão da Secretária interina de Saúde Deise Vernillo, enteada do pai do Batistão, conta que o horário estendido atendia cerca de 16 a 18 pacientes por dia, sendo um total de aproximadamente 320 por mês, que terão que perder o dia de trabalho para ser atendido no horário normal na UBS. “Com esse horário, o trabalhador não precisava pegar atestado, não perdia o dia de trabalho, já que algumas empresas, inclusive a prefeitura, em certas situações descontam do salário dos trabalhadores”, comentou a funcionária, que com medo de retaliação preferiu não revelar o nome.
“Agora os funcionários, enfermeiros e médicos que trabalhavam no horário estendido serão gravemente prejudicados com o salário, a população será gravemente prejudicada. Cadê a capacidade administrativa da secretária? O Governo Federal repassa um valor para todos os municípios, e Maringá, Londrina, Apucarana, outras cidades da região estão começando à atender, por que Mandaguari vai parar? Isso é muito grave”, questionou a funcionária.