“Batistão quer transformar minha vida em um inferno”

Continuando a série de reportagens, produzida pelo Correio de Notícias, sobre a maior perseguição política da história de Mandaguari, em que o prefeito Romualdo Batista, Vâine Michelan e toda a “patotinha” do PT está fazendo contra os funcionários públicos, a reportagem conta o drama vivido pelo motorista Eliel Rolim dos Santos.

Concursado na vaga Motorista categoria D, Santos está empregado na prefeitura desde abril de 2015, e prestava serviços na Saúde, onde nos últimos tempos, conduzia o micro-ônibus, e viaja com os pacientes e sempre foi solícito com todos.

Porém, como o motorista faz parte da base de apoio da vereadora Márcia Serafini, no qual, ela rompeu duramente com o prefeito Batistão, Eliel vem sofrendo as consequências de tal posicionamento. “Sou de uma família evangélica. Participo firmemente dentro da minha igreja. Tenho um carinho todo especial pela vereadora Márcia, pela sua postura, seu jeito de trabalhar, bem objetivo e por ela ser pastora evangélica. Sinto muita felicidade em ser representado bem representado na Câmara Municipal”, comentou.

“Minha aproximação com a Márcia é fora da política, é na fé. E isso incomoda muita gente dentro da Prefeitura e principalmente dentro da Secretaria de Saúde. Assim que a Márcia rompeu com o Batistão, começaram a fazer um grande inferno na minha vida. Me expulsaram da Saúde e me mandaram para a Educação”, relatou o drama.

De acordo com Eliel, a transferência ocorreu motivada principalmente pela questão política, e ele abriu em agosto, um processo no Juizado Especial Cível, reivindicando um valor justo para os funcionários da Saúde sobre o benefício da insalubridade. “Não tenho medo de trabalhar não. Onde tiver que ir eu vou, porém com essa covardia que me fizeram, perdi as diárias que eu recebia quando transportava os pacientes para outras cidades, e perdi a insalubridade. Só nisso, perdi um ganho mensal de R$ 1500, que está fazendo muita falta. Enquanto isso, o prefeito está recebendo um dos maiores salários do Brasil, perseguindo quem trabalha de verdade”.

“Infelizmente não é só eu. Resolvi expor essa situação, pois os funcionários não podem fazer nada. A censura está grande. É uma pena que vamos ter que conviver com isso mais um ano ainda”, finalizou.

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