Empresa é vítima de perseguição política de Batistão

Durante os últimos anos, o Correio de Notícias vem denunciando a mais brutal e maquiavélica perseguição política na Prefeitura de Mandaguari. O prefeito Romualdo Batista (PDT), que “tem a máquina na mão”, tenta destruir seus adversários políticos e pessoas que não concordam com a sua maneira equivocada de administrar a cidade, se tornando um ditador e um verdadeiro coronel.

Com o controle da mídia na mão, basta ver o quanto foi gasto em publicidade em 2019, um ano antes do período eleitoral (R$ 450 mil), sendo que apenas em dezembro de 2019, a empresa que controla a Agora Comunicação (Rádio Comunitária Agora FM, Jornal Agora e Portal Agora) recebeu mais de R$ 20 mil, apenas em um mês, conforme notas fiscais apresentadas no Portal da Transparência. Tudo isso com o dinheiro do povo.

Em contrapartida, uma empresa da cidade, a Clínica de Fisioterapia FisioCare, que cuida de cadeirantes, pacientes com diversos problemas e transtornos, não teve o seu contrato renovado com o município, gerando desespero para os pacientes que estão em tratamento, e também para aqueles que estão na fila de espera.

Na última semana, a Prefeitura Municipal publicou que contratará dois profissionais de Fisioterapia, que atenderá nas UBS do município. “Dá pra ver que é perseguição política. Um dos pontos que não havia reclamação era a Fisioterapia. Falo como profissional da Saúde, não dá certo o que o Batistão está apresentando e pretendendo fazer. Maringá já tentou e não deu certo, outras cidades do mesmo porte de Mandaguari também fez, e o prefeito, como presidente da Amusep, deve saber como funciona em outros lugares”, comentou Marcos Furquim, fisioterapeuta e proprietário da Clínica.

“Nossa clínica começa os atendimentos das 7h30 da manhã e se prolonga até as 22h, ajudando as pessoas que trabalham e não querem perder o dia de serviço, pra depois pegar atestado. Hoje contamos com seis profissionais de Fisioterapia atendendo os nossos pacientes pelo SUS, e não existe ociosidade no serviço. A Prefeitura, com esse projeto, vai atender em menos tempo, e com menos profissionais. Vai gerar uma pane em todo o sistema, principalmente dos cadeirantes, e muitas pessoas não vão conseguir o tratamento adequado, como está acontecendo em outros setores da Saúde da cidade”, disse.

Ao ser questionado pela reportagem, com relação à compra de equipamentos de Fisioterapia por parte da Prefeitura, Furquim é taxativo. “São equipamentos bons, mas são poucos e não fazem a metade dos serviços que prestamos aos nossos pacientes. A Saúde vai perder muito com a não renovação do contrato com a FisioCare. A minha empresa está há anos no mercado, e sobreviveu e vai sobreviver sem a Prefeitura, e a pergunta que não quer calar, será que os pacientes vão sobreviver sem a FisioCare?”, questionou.

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