A reportagem do Correio de Notícias foi procurada, nos últimos dias, por um grupo de empresários, do ramo da construção civil, que estão organizando uma denúncia contra o prefeito Romualdo Batista (PDT) e sua esposa, a secretária de Governo Vâine Michelan (PT), por conta do plano diretor e por perseguições políticas na cidade.
Segundo o que foi repassado é que, o Plano Diretor, não será aprovado pela Câmara de vereadores. “Na verdade, para que o plano possa ser aprovado, são necessários 6 votos, dos 9 vereadores. 4 já decidiram que não vão aprovar. Ou seja, será reprovado. E isso é uma vergonha para o nosso município. Mandaguari gastou mais de R$ 1 milhão de reais para a elaboração deste plano, que apesar de todas as audiências públicas, a população não foi ouvida da maneira que deveria ser. Cidades do porte de Mandaguari, não gastaram 1/3 desse valor. Um absurdo”, comentou um dos empresários.
“O que a prefeitura está propondo é dificultar ainda mais a vida do pobre. Batistão não construiu nenhuma casa popular, das mil prometidas por ele, e ainda está impedindo o pobre de ter a sua casinha. O que está sendo proposto é para uma cidade do nível de Maringá, Londrina, Curitiba. O que temos que entender é que Mandaguari é uma cidade com 34 mil habitantes, muitas pessoas sofrem com o aluguel e sonham com a casa própria. Aumentando o tamanho do terreno, as pessoas que ganham de R$ 1200 à R$ 1500, que totalizam mais de 80% dos trabalhadores de nossa cidade, e não poderão comprar o seu sonho”.
“Depois da confirmação da reprovação do Plano Diretor, no dia posterior, vamos apresentar ao Ministério Público a denúncia gravíssima contra Batistão e contra a Vâine, que persegue e muito os construtores de Mandaguari. Somos tratados iguais à uns bichos. São impostas muitas situações para as pessoas que não são do grupinho dela. Mas isso vai acabar. Não é um ou duas pessoas, são mais de 30 construtores que estão encaminhado a denúncia para o Ministério Público. Vamos fazer o Batistão devolver esse dinheiro aos cofres públicos e parar com a perseguição existente na cidade”, finalizou o empresário.