Família denuncia descaso no PAM

A família de Jair Drummond, 56 anos, procurou a reportagem do Correio de Notícias, para relatar o descaso que o homem sofreu no Pronto Atendimento Municipal (PAM), nos últimos dias.

De acordo com os familiares, no sábado (23), ele começou com um mal-estar, e na segunda-feira (25), foi levado às pressas para o PAM, para passar por uma avaliação médica e saber sobre a sua saúde.

Ao passar pela consulta, o médico apenas perguntou os sintomas, porém se quer olhou para o rosto do paciente. O “doutor” disse aos familiares, que era apenas tomar um soro e caso as dores continuarem, era para tomar um Paracetamol.

Após o descaso, o Drummond continuou a passar mal, e os familiares decidiram levar para uma consulta em um médico particular. Foi realizado uma bateria de exames, em que foi constatado uma broncopneumonia, além de outras doenças. “O médico foi enfático em dizer que se meu padrasto não for internado urgentemente, ele pode morrer a qualquer momento. Infelizmente estamos nas mãos da Saúde de Mandaguari, e eles não movem uma palha para ajudar. Os funcionários do PAM dizem que o quadro é estável. O médico disse que ele pode morrer, é um absurdo que estão fazendo com a gente”, disse a enteada da vítima da Saúde pública do município.

Vale ressaltar que, conforme denúncia no Ministério Público, a diretora do PAM, Wanderleia Alves Martins Medeiros, está sendo investigada por irregularidades no recebimento de horas extras. O atendimento no PAM deve ser mais digno.

Até a manhã desta quarta-feira (27), Drummond não foi transferido para nenhum hospital da região.

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