História mostra que Mandaguari é vítima do Populismo

Se buscarmos referências históricas, podemos observar que Mandaguari sempre padeceu pelo mal do populismo entre seus administradores, e ao longo dos anos, a cidade foi se apequenando com relação aos municípios do Estado do Paraná.

Durante a primeira eleição que ocorreu em 1947, Mandaguari era o segundo maior município paranaense, com a sua abrangência indo até onde hoje é a cidade de Paranavaí, com uma população estimada em 41 mil habitantes.

Naquele ano, Décio Medeiros Pullin, que era populista, foi eleito prefeito municipal, ganhando a eleição de Valdemar Cunha Gomes, o Valdemar Barbudo – que era o primeiro farmacêutico da cidade e também chefe da Companhia de Terras do Norte do Paraná, a famosa Companhia de Melhoramentos) e que tinha um amplo projeto de desenvolvimento para a cidade.

Durante o mandato de Pullin, Mandaguari viu desmembrar de suas abrangências cidades como Paranavaí, Maringá e Marialva, exemplo da falta de articulação política e firmeza em ações. O município se apequenou naquele momento, perdendo terras, população e arrecadação.

A história ainda diz que, Valdemar se mudou para Maringá, e o projeto que tinha para Mandaguari, a Companhia de Terras executou na “Cidade Canção”, e até hoje Maringá é considerada uma das cidades mais belas e está entre as melhores para se viver em todo o Brasil, sendo que o seu desenvolvimento foi perfeitamente planejado e muito bem articulado, sendo que toda a sua abrangência é extremamente valorizada.

Na segunda eleição municipal que aconteceu em Mandaguari, outro populista, Antônio Sinésio da Cruz, foi eleito prefeito municipal, sua posse aconteceu no final do ano de 1951. Sem nenhum tipo de planejamento, o então prefeito foi fazendo dívidas atrás de dívidas, e não prestava esclarecimentos à Câmara Municipal. Sua pífia condução à frente da prefeitura culminou em sua renúncia ao cargo, por que sua situação ficou severamente insustentável.

Anos mais tarde, em 1968, Mandaguari viu uma das eleições mais acirradas de sua história, com a famosa campanha pé de chinelo de Jair Alípio Costa, contra o então presidente da Cocari Orípes Rodrigues Gomes. Costa ganhou, e doutor Orípes continuou à frente da Cooperativa, transformando-a em uma das maiores do Paraná.

As eleições de 2020 se aproxima, e no dia 15 de novembro, como ficou estabelecido pelo Congresso Nacional, vamos às urnas na famosa “festa da democracia”, e mais uma vez, assim está se desenhando, como ao longo de toda a história do município, de um lado teremos o populismo barato e vil, contra a trajetória de sucesso de um grande empresário, com projetos na Saúde, Educação, Segurança Pública, Esporte, Lazer, Cultura e principalmente no desenvolvimento urbano/ empresarial/ comercial de Mandaguari.

São projetos que farão que o município entre no caminho do desenvolvimento e seja grande novamente, como lá no início de sua história. O cidadão local terá o direito de escolher entre ganhar um forte abraço e um sorriso falso, ou um trabalho sério e competente de quem quer o crescimento planejado da cidade, fazendo parte do maior grupo político de toda a região, algo nunca visto antes na história local. “O povo que não conhece a sua história, está condenada à repeti-la”, (George Santayna).

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