Hospital Cristo Rei esclarece caso de óbito fetal

Após um caso de óbito fetal (morte da criança durante a gestação), causar polêmica, depois que ocorreu uma postagem no Facebook, em que a usuária da Rede Social, Lia Bueno, dizer que a gestante estava com a criança morta, há aproximadamente uma semana dentro do útero, e que não haviam feito a cirurgia para a retirada, o que causou uma grande comoção e diversos comentários, o Correio de Notícias procurou na tarde de segunda-feira (29), a direção do Hospital Cristo Rei, para explicações sobre o episódio.

O diretor do Hospital, doutor José Carlos Machado de Oliveira, conversou com a reportagem e esclareceu. “Tomamos ciência da postagem e dos comentários na manhã de hoje [segunda-feira, 29], através do vereador Eron Barbiero, que nos cobrou explicações sobre o caso, pois até então, o tratamento da gestante estava indo de maneira correta. Confesso que nos assustamos, pois apesar de ser um momento de grande sofrimento, a família estava ciente e tranquilos, com relação ao tratamento que estávamos fazendo na gestante. Eu conversei com o vereador e disse que não havia nenhum problema e que tudo estava resolvido”, disse o médico.

“A pessoa que fez os comentários no Facebook foi maldoso e sacana. Não estava ciente do que estava acontecendo com a paciente. O tratamento aconteceu da maneira correta, de acordo com a conduta médica sobre o caso. Desde que ela deu entrada no hospital, colocamos toda a equipe de obstetrícia para cuidar dela”, explicou Oliveira.

A jovem deu entrada na terça-feira (21), às 16h08, vinda do Pronto Atendimento Municipal (PAM). “Quando ela chegou aqui no hospital, o bebê já estava morto. O caso chegou até nós, para que resolvêssemos. Ela estava grávida de 22 semanas, e nesse caso, não se deve fazer cirurgia, pois, colocaríamos a mulher em risco de morrer, ou ficar estéril para o resto da vida, perder o útero ou outras contraindicações”.

“A conduta dos médicos foram essencial para a manutenção da saúde da paciente. Desde quando ela entrou no hospital, estávamos tratando com medicamentos via oral e via intravenosa para que o útero se dilatasse e ocorre o parto espontâneo. O parto aconteceu na manhã de hoje [segunda-feira]”, falou o diretor.

O caso foi repassado para o jurídico do hospital, que analisará os comentários.

O vereador Eron Barbiero, que acompanhou o caso, também foi procurado pela reportagem. “Assim que vimos os comentários no Facebook, procuramos a direção do hospital, para cobrar e saber o que realmente estava acontecendo. O doutor José Carlos nos mostrou o tratamento que foi realizado, que foi o melhor. A família não ficou desassistida em nenhum momento. Infelizmente aconteceu o pior, a morte da criança, que já chegou morta antes de dar entrada no hospital. Sentimos muito por isso, e nos colocamos à disposição da família”, declarou o vereador.

*Imagem disponibilizada pelo hospital

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