Nishimori participa de encontro de líderes do Agro China-Brasil em São Paulo

O deputado federal Luiz Nishimori, vice-presidente da região sul da Frente Parlamentar da Agropecuária, participou de encontro com lideranças empresariais do Agro China-Brasil, na sede da Companhia das Cooperativas Agrícolas do Brasil (CCAB Agro) em São Paulo para debater a questão da agricultura brasileira e segurança alimentar.

O Parlamentar já havia participado da Comitiva Brasileira do MAPA, que visitou o país asiático em maio, chefiados pela ministra Tereza Cristina o grupo teve o objetivo de promover os produtos brasileiros no mercado chinês, participaram de inúmeras reuniões com autoridades e feiras gastronômicas.

Frank Ning, executivo de negócios chinês, presidente das empresas chinesas Sinochem e ChemChina relatou que esteve por diversas vezes no Brasil na última década. Primeiro, na posição de comprador de commodities, e, agora, como fornecedor de insumos. “Queremos entender as demandas dos agricultores brasileiros, para orientar as nossas empresas a levar esta parceria a um novo patamar”, afirmou. Para o presidente da CCAB Agro, Jones Yasuda, China e Brasil têm uma grande oportunidade a ser explorada. “Os dois países estabeleceram uma relação simbiótica. A China é um dos maiores provedores dos defensivos do mundo e o Brasil, além de ser um grande mercado, os abastece de alimentos e fibras têxteis naturais”, afirmou.

o deputado Luiz Nishimori explicou o Projeto de Lei 6299/02, que regula os defensivos agrícolas, e ressaltou a importância de uma regulamentação moderna para a garantia da segurança alimentar. “Discutimos mais de dois anos; fizemos audiências públicas e tenho certeza de que essa é a melhor proposta tanto para o consumidor final quanto para o agro brasileiro. Inclusive, porque ela contempla os produtos para as pequenas culturas. Atualmente, eles não podem ser registrados, porque não são economicamente viáveis”, disse Nishimori. “Já passamos da hora de ter uma nova regulamentação. Isso é importante para todo o setor e, acima de tudo, nos dá previsibilidade. Não podemos ficar como estamos hoje, esperando até dez anos numa fila até que o produto seja aprovado. O agricultor brasileiro precisa dessas ferramentas disponíveis ao mesmo tempo em que os seus concorrentes. Não podemos ser alijados das tecnologias”, complementou Jones Yasuda.

O encontro com o presidente da Sinochem e ChemChina ainda contou com a participação do presidente da CCAB Participações e também da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Milton Garbugio; do presidente do Instituto Pensar Agro (IPA) e da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Schenkel; do presidente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Celestino Zanella; do ex-presidente do Conselho da CCAB e um dos fundadores da companhia, Gilson Pinesso; do CEO da empresa Itaueira Agropecuária, Tom Prado, do professor do curso de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Xico Graziano – que na ocasião fez uma explanação com o título “Desenvolvimento sustentável da agricultura Brasileira e o que precisamos para comunicar o que estamos fazendo”, sobre os números e os desafios do agronegócio brasileiro – e também de executivos das empresas chinesas e da CCAB.

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