Orelhões somem das ruas, entenda o motivo

Os orelhões estão se tornando um objeto raro. Desde dezembro, mais de meio milhão de aparelhos foram desligados no país pelas concessionárias de telefonia. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o número de orelhões caiu de 810,117 mil no fim do ano passado para 336,862 mil em fevereiro.

Mas o que acontece com os orelhões? Segundo as empresas fornecedoras, os telefones deverão virar sucata. Já as cúpulas, feitas em fibra de vidro, serão recicladas. Há até quem as transforme em poltronas. E as fabricantes vêm buscando se reinventar.

A Anatel publicou decreto, em 20 de dezembro do ano passado, atualizando as obrigações das operadoras de telefonia. Pelas novas normas, os orelhões, que há 30 anos eram essenciais para boa parte da população, não são mais um investimento obrigatório das concessionárias. Em vez de manter os telefones públicos, as empresas terão de canalizar recursos para levar comunicação 4G a 1.400 áreas carentes de cobertura móvel, por um período de quatro anos.

Em Mandaguari, a operadora OI já desativou mais da metade dos orelhões instalados no município.

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