Os números finais das eleições 2018, em Mandaguari, mostrou a força do grupo político encabeçado pelo empresário Marcos Jovino do PSB, do qual foi o que mais cresceu, em números de lideranças e votos. Marquinhos apoiou e coordenou a candidatura do governador eleito Ratinho Júnior, e do deputado estadual Tiago Amaral, que fez 5313 votos no município, que é um marco na história na cidade.
O deputado federal reeleito Luiz Nishimori também contou com o apoio de Marquinhos. E com a força e estrutura do grupo, o parlamentar conquistou 1395 votos em Mandaguari, que foi fundamental para a sua reeleição. Nishimori foi o segundo federal mais votado, passando à frente de Ricardo Barros, que historicamente sempre foi o mais votado na cidade, e também de Ênio Verri – candidato apoiado pelo prefeito Romualdo Batista. O federal mais votado em Mandaguari foi o Sargento Fahur, que apesar de não fazer campanha no município, contou com o apoio de várias lideranças alinhadas com Marquinhos.
Após o fechamento das urnas, Marquinhos é o nome mais forte para as eleições de 2020, onde deve concorrer para prefeito, e é apoiado por mais de 200 lideranças, em diversas regiões da cidade, como por exemplo do ex-vereador Rodrigo Sosa, o Zebra, que o ajudou na coordenação da candidatura de Tiago Amaral; além dos presidentes das associações de bairros: Sidney Silva, o Chiquinho (Tancredo Neves e Vila Verde; Clóvis Costa (Cinco Conjuntos); do ex-diretor de obras Luiz Costa; Pastor Marcelo Correa; dos vereadores Eron Barbiero, Nilton Botti e Sebastião Alexandre; dos ex-vereadores Vilson Nanci, Romualdo Velasco; dos suplentes Dorival Capel e Aparecido Rabelo, o Cido Sorveteiro, e de outras centenas de lideranças que “puxam votos”.
Ari Stroher também saiu satisfeito com o resultado das urnas. Ele apoiou o deputado federal reeleito Sergio Souza, que era totalmente desconhecido no município e conquistou com o seu prestígio perante o eleitorado aproximadamente 800 votos, ou seja, bem acima do que foi planejado pelo vice-prefeito.
O prefeito Romualdo Batista, como já era previsível, não conseguiu fazer uma boa votação para os seus candidatos, e sentiu nas urnas que a população não está contente com a sua péssima administração. Gleisi, Ênio e Arilson contou apenas com os tradicionais votos do Partido dos Trabalhadores, e foram abandonados pela maioria dos Cargos de Confiança de Batistão, e com certeza o prefeito deve tomar algumas providências com relação a isso.
Já Ivonéia Furtado não conseguiu reverter os votos para o candidato em que ela apoiou: Douglas Fabrício, sendo que ele não atingiu 500 votos na cidade, muito pouco para uma liderança do nível da enfermeira. O que a prejudicou Ivonéia nesta campanha, foi a sua omissão com relação aos desmandos na Prefeitura Municipal, já que ela foi adversária de Batistão nas eleições de 2016. Os eleitores esperavam uma forte oposição da enfermeira, porém o que aconteceu nos últimos meses, foi a aproximação dela com o prefeito, justamente quando as coisas vão de mau a pior.
Cileninho foi a liderança que mais perdeu com as eleições de 2018. Além de ver o seu candidato a federal, Ricardo Barros, cair de 4 mil para um pouco mais de mil votos, também não conseguiu fazer votos suficientes para Cida Borghetti, e ela ficou apenas em terceiro lugar. Ele também perdeu um número expressivo de aliados, que alegam abandono, deixando Cileninho com a estrutura mais fraca de palanque para as próximas eleições.