Enfermeira omite socorro e jovem morre

O que o Correio de Notícias passa à relatar, é algo estarrecedor, para deixar toda uma sociedade perplexa. É a história de um jovem, que era cheio de vida, de sonhos, e que teve sua vida interrompida, por uma série de erros e omissões, por parte da saúde de Mandaguari.

Passando mal, no final do mês de maio, com problemas respiratórios, o jovem foi três vezes ao Pronto Atendimento Municipal (PAM), e o que falaram, era que ele estava com crises de ansiedade, e no dia 4 de junho, um dia antes de ser levado para a Unidade de Terapia Intensiva, devido à gravidade de seu estado de saúde, o jovem, que era vizinho da enfermeira Ivonéia Furtado, implorou socorro, porém, a “profissional” da Saúde, lhe omitiu ajuda.

“Boa tarde vizinha”, iniciou a conversa com a enfermeira, via aplicativo WhatsApp, por volta das 16h. A mensagem lhe foi respondida, imediatamente. “Estou passando muito mal, já fui no PAM três vezes, mas eles não resolveram o meu problema. Vê se consegue um encaminhamento. Já fiz os exames, mas nada acontece”, e a partir deste momento, as mensagens foram visualizadas, porém não mais respondidas.

Passados alguns minutos, o jovem, muito desesperado, mandou outra mensagem. “Vizinha, pelo menos vem aqui em casa, só para dar o direcionamento, dizer o que devo fazer. Estou com muito medo”, novamente sem resposta.
Com sua família, o jovem foi para o PAM, no dia 5 de junho, e foi encaminhado já em estado grave para Maringá, onde lutou por vários dias para viver. Morreu, se tornando um mártir do descaso e omissão da Saúde de Mandaguari.

A reportagem não tem a intenção de tripudiar a dor da família, que sofre a falta de alguém que morreu tão cedo. Nos unimos na dor, e nossas orações são voltadas para os seus familiares e amigos, que sofrem com a saudade. E que essa fatalidade não possa passar em branco.

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