O Governo do Estado do Paraná inaugurou na manhã de sexta-feira (20), o ambulatório da Cadeia Pública de Mandaguari. Estiveram presentes no evento, Luciano Brito, chefe do Depen de Maringá, que na ocasião representou o governador Ratinho Júnior. O empresário Marcos Jovino representou os deputados Tiago Amaral, Do Carmo, Soldado Adriano José, Luiz Nishimori, Sargento Fahur, além do senador Álvaro Dias. Também prestigiaram a inauguração a advogada Ana Vasques – representante da OAB, delegado de Polícia Civil Zoroastro Nery do Prado Filho, pastor Manoel Loureiro, vereadora Márcia Serafini e a médica Martha Borges.
De acordo com Rogério Monteiro, gestor provisionado da Cadeia Pública de Mandaguari, a inauguração do Ambulatório no local, vai reduzir cerca de 40 a 50% o número de escoltas para o Pronto Atendimento Municipal. “Até o momento, quando um detento passava mal, não tínhamos profissionais para avaliar o seu quadro clínico. Com isso, eram necessários deslocar agentes, a Polícia Militar, e o preso era atendido como prioridade no PAM, passando na frente de pessoas que estavam esperando há mais tempo para ser atendida. Hoje, com o ambulatório, a enfermeira Márcia Serafini vai fazer a primeira avaliação, pois tem casos que se resolve na hora, sem a necessidade do deslocamento. A doutora Martha também vai nos ajudar, vindo a cada 15 dias”, explicou.
A inauguração do Ambulatório marca a volta da vereadora e enfermeira Márcia Serafini, às suas atividades de enfermagem em Mandaguari. No final do mês de agosto, o prefeito Romualdo Batista e a secretária de Saúde Deise Vernillo pediram a remoção dela de Mandaguari, com a clareza perseguição política, porém o Governo do Estado do Paraná fez questão de mantê-la no município, onde ela comandará o novo espaço.
A Cadeia Pública abriga em torno de 100 presos. Ela foi reclassificada com crimes sexuais, mudando o comportamento dos presos no local. “Apenas dois estados estão reclassificando os presos: Paraná e o Espírito Santo. Tiramos de Mandaguari membros do PCC e de outras organizações criminosas. Os vizinhos estão sentindo uma melhora na região, pois não temos mais rebeliões e muito menos gritarias”, relatou Brito.
