PAM vira alvo de reclamações de pacientes de Mandaguari

Um caso absurdo ocorreu no sábado (3), no Pronto Atendimento Municipal de Mandaguari. A moradora Patrícia Moreira entrou em contato com a reportagem do Correio de Notícias, para reclamar da forma que seu filho e ela própria foram tratados pelo enfermeiro do local.

O garoto quebrou o braço jogando futebol há mais de uma semana. Recebeu os cuidados médicos e teve o braço engessado, porém, no sábado, ele escorregou no tapete de sua casa, caiu em cima do braço e quebrou o gesso.

De acordo com a mãe, ela procurou o PAM, para que se trocasse o gesso. O garoto ficou esperando mais de uma hora e meia, sem o atendimento do enfermeiro.

A mãe foi procurar saber o que estava acontecendo, e viu o enfermeiro nos fundos tomando café e comendo bolacha e mexendo no celular. A mulher o chamou e após a insistência, o profissional foi até a sala de curativos para avaliar a situação do menino.

O profissional relatou que não poderia trocar, e que era para o menino passar pelo ortopedista na segunda-feira, ou seja, ficar com o braço e o gesso quebrado durante todo o final de semana. A mãe relatou a sua revolta para o Correio de Notícias, que além de esperar mais de uma hora e meia, com o enfermeiro mexendo no celular, o enfermeiro nem sequer o encaminhou para o médico que estava no plantão.

Outra reclamação do PAM, foi feita na tarde desta segunda-feira (5), em que a senhora Marta Souza, 54 anos, com problemas de respiração, falta de ar, entre outros problemas de saúde, está esperando há mais de três horas no local, que está com apenas um médico no atendimento (desrespeitando a Lei Municipal que obriga o Município a disponibilizar dois médicos no PAM), gerando transtornos aos pacientes.

É evidente que a construção de um novo PAM será uma grande realização para Mandaguari, mas é importante também, pensar no agora, e investir na Saúde, pensando no momento, pensando na população que maios precisa, e a contratação de mais médicos se faz muito necessária para o Município. Que a administração pública possa pensar sobre isso.

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